DEPRESSÃO NA GRAVIDEZ E NO PÓS-PARTO

Falar em depressão nem sempre é fácil, principalmente quando se trata de gravidez e pós-parto: uma época em que se convencionou que a felicidade e a alegria sempre estariam presentes.

A depressão na gravidez e no pós-parto acontece em 10 a 20% das mulheres e está associada a aumento de risco para complicações na gestação e na criança. Ela pode ocorrer em até dois anos após o nascimento da criança e tem como fatores de risco principais história de transtorno depressivo, complicações na gestação, gravidez de alto risco, bem como problemas e conflitos familiares nesse período tão importante na vida da mulher.

O diagnóstico deve ser realizado pela Psiquiatria e deve ser diferenciado de outros transtornos que ocorrem na mulher, como a Disforia – ou Blues Puerperal (que ocorre em 50 a 85% das mulheres, com sintomas mais brandos com duração até quinze dias após o parto).

O tratamento é multiprofissional, com psicoterapia e, em caso de sintomas mais graves, medicação antidepressiva.

Os estudos mostram que alguns antidepressivos são mais seguros na gravidez e na amamentação para o neném do que a persistência dos sintomas depressivos na mãe. A ausência do tratamento adequado pode aumentar o risco de depressão na criança ao longo de toda a sua vida!

Cuidar desse período é uma forma de prevenção de doenças mentais para a criança e redução de sofrimento para as mães.

Allerevita – Núcleo de cuidados com a vida.

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